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ENTREGA DE CERTIFICADO
DO
CURSO DE HOMILÉTICA
(Prof. Ev. Mauro Sérgio)

TURMA AGOSTO DE 2010

IGREJA BATISTA RENOVADA
Pr. Mauro Gago
entregando os Certificados

 

 
 

 


MINHA CONSAGRAÇÃO COMO
EVANGELISTA
IGREJA BATISTA NACIONAL EM CABO FRIO
CNPJ 06.926.395/0001-34 
EM 19/12/2009 
(Recebendo o Certificado de Nomeação do Pr. Araújo da Assembléia de Deus)

A Origem do Corpus Christi

História
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa.

Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.

Em algumas cidades do Brasil comemora-se esse movimento construindo grandes tapetes de sal e serragem para a passagem de procissões.
Fico triste em ver varias denominações evangélicas estarem ali construindo uma imagem ou mensagem questionando evangelística, mas sem saber apoiando o ECUMENISMO, ou seja, igualdade entre as religiões, e bem sabemos que não existe, além disso para nós evangélicos a SANTA CEIA simboliza o corpo de Cristo enquanto os Católicos acreditam que seja o próprio corpo de Cristo.

VAMOS ANALISAR:

Em Lucas 22:19-20


E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.(ou seja, somente lembrar)

Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.(Jesus estava querendo dizer em todas as vezes que tomarmos a ceia pra lembrar-mos do sacrifício na cruz)

Isaque, herdeiro de poços

“E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão: por isso, foi-se Isaque a Abimeleque rei dos filisteus, em Gerar” (Gênesis 26).

I - ISAQUE FOI A GERAR

Este capítulo de Gênesis fala da ida de Isaque até Gerar porque havia fome na terra (Gen. 26:1). Gerar era uma terra em que habitavam os filisteus e o seu rei era Abimeleque. É interessante como Isaque passa pelas mesmas dificuldades (as mesmas experiências) que seu pai passara:

- Esterilidade de Sara; esterilidade de Rebeca.

- Ida de Abraão a Gerar (Gen. 20:1); ida de Isaque a Gerar.

- Abraão havia transmitido (passado) a Isaque as suas experiências. Isaque na sua formação adquiriu os conhecimentos do pai. Ele já conhecia a “rota dos patriarcas”. Assim Isaque foi a Gerar.

II - ISAQUE SEMEIA EM GERAR

“E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava”.

E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu naquele mesmo ano, cem medidas (o cêntuplo), cem vezes mais o que se plantou e se tornou muito grande. Ele tinha possessão de ovelhas, de vacas e muita gente a seu serviço; de maneira que os filisteus o invejavam. Por inveja e medo de Isaque, Abimeleque manda entulhar, encher a terra, os poços que foram cavados nos dias de Abraão. E disse Abimeleque a Isaque: aparta-te de nós, porque muito mais poderoso te tens feito a nós.

III - ISAQUE CAVA NOVOS POÇOS

“Então Isaque foi-se dali e dez o seu assento no vale de Gerar, e habitou lá. E tornou Isaque, e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filhos taparam depois da morte de Abraão...”

ISAQUE - TIPO DE JESUS.

Como Isaque, assim também o Senhor Jesus lá na eternidade sabia o que esperava aqui. Ele sabia o que iria passar. O caminho a percorrer. Ele tinha consciência do amor do Pai pelo homem e pôs em prática tudo o que ouvira vindo ao mundo, que tem Fome de um Deus vivo. Aqui o Senhor Deus confirmou o seu ministério dizendo: “Tu és meu filho amado, hoje te gerei”. O ministério do Senhor Jesus prosperou e o Senhor tem dado ao homem paz, segurança, prosperidade. Tem nos dado cem vezes mais aqui e a vida eterna.

“CEM VEZES MAIS”

IV - OPOSIÇÃO DO ADVERSÁRIO À PROSPERIDADE DA OBRA

O adversário tem inveja dessa prosperidade da Obra do Senhor. Toda essa adoração ele queria para ele. Assim, o Senhor Jesus ao vir aqui foi humilhado, teve que descer ao vale de Gerar: sofreu ofensas, injúrias, calúnias. Sendo herdeiro de todas as coisas, sendo Filho de Deus, tendo poder sobre tudo, foi oprimido, mas não abriu a sua boca, como cordeiro foi levado ao matadouro e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, não abriu a sua boca. Era desprezado, o mais indigno entre os homens:



“verdadeiramente tomou sobre si as nossas dores, foi ferido pelas nossas iniquidades transgressões, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53).


V - COMO ISAQUE , JESUS TAMBÉM É O HERDEIRO DE TUDO.

ISAQUE = JESUS

Há um paralelo na vida de Isaque e seu trabalho, em dar água a seu rebanho, de limpar todo o poço, tirando o entulho para que a água pudesse jorrar com vida.

O ministério do Senhor Jesus, na sua primeira vinda os poços estavam entulhados. O que ele tem feito em nossas vidas nesses últimos dias que antecedem o arrebatamento da igreja. Jesus veio para dar vida e vida em abundância, veio para trazer salvação ao homem, paz, cura interior (Is. 35:4-7). Ele virá e vos salvará, os olhos dos cegos serão abertos, os ouvidos dos surdos se abrirão; os coxos saltarão, o mundo cantará porque as águas arrebentarão no deserto e rios no ermo. Senhor revela a Isaías o estado do homem: seco, árido, sem vida; e dá a Isaías a promessa de livramento. Assim, ele profetiza sobre águas que curam, que libertam, águas que saram. Jesus é a fonte e a água viva.

VI - ABRAÃO (O PAI) CAVOU O POÇO.

Abraão (o Senhor Deus) cava o poço para brotarem águas vivas, mas Abimeleque o entulhará. O homem saiu do Éden pelo seu pecado, pelo entulho colocado em seu coração; mas Jesus veio para limpar os poços, as fontes, para tirar a angústia, a dor e a tristeza do coração do homem. Veio para colocar água viva; os frutos do Espírito Santo: Paz, amor alegria, bondade (Gál. 5).

Como no passado os pastores de Abimeleque de Gerar, porfiaram com os pastores de Isaque dizendo: “Esta água é nossa”, o inimigo tira a nossa bênção e coloca em nosso corações aquilo que lhe é próprio: As obras da carne. Entulham os poços.

VII - OS PASTORES DE ABIMELEQUE (DE GERAR)

Seu trabalho

LUTAM CONTRA A OBRA

Há uma luta muito grande entre a carne e o espírito. A palavra fala que a carne cobiça contra o espírito e o espírito contra a carne. (Gál. 5).



VII.I - (Contenda) Na primeira investida de Abimeleque, eles porfiaram, contenderam e se chamou aquele poço Eseque (contenda).

VII.II - (INIMIZADE) A segunda investida porfiaram de novo e chamaram aquele lugar de Sitna (inimizade). A palavra nos aponta em Gálatas 5 porfia, contenda, inimizade como obras da carne. Isso é o que o adversário tem operado no mundo e querido colocar em nossas vidas. Às vezes ficamos abatidos com as investidas do adversário e nos entristecemos e pensamos que não vamos resistir. Que o Senhor se esqueceu de nós, nos abandonou. É a hora que Deus prova a nossa fiel perseverança (temperança, paciência), para que tenhamos experiências e vitórias nele. A palavra do Senhor nos diz:

“Andai em Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” (vontade da carne).

VIII - REOBOK = CRESCIMENTO = VITÓRIA

O resultado dessa luta (na perseverança) está no verso 22 quando o Senhor dá a vitória a Isaque. Porque não porfiaram mais sobre o poço que se chamou Reobok (alargamento). Porque agora nos alarga o Senhor: crescemos nessa terra.

VIII.I - ABUNDÂNCIA - ALARGAMENTO - Vers. 23 e 25

O Senhor tem nos dado, abundância de água, tem derramado do seu Santo Espírito sem medida sobre nós. Versículo 23 e 25 - A palavra nos fala da posição do servo no Espírito em qualquer lugar que está.

IX - ENTREGA - POSSE DA TERRA

1) Um altar edificado: nós somos templos do Espírito Santo. Deixar o Espírito Santo morar em nossas vidas e nos conduzir e termos um altar edificado: é estarmos na posição de adoração ao Senhor.

2) Armou ali a sua tenda (comunhão): Fala da temporalidade do homem aqui na terra. Nós temos que ter consciência, certeza que o nosso lugar não é aqui. Não nos apegarmos às coisas deste mundo, aguardando a volta do Senhor Jesus. (Vida Eterna - Viver eternidade a cada dia).

3) Vida - Água - Busca da Revelação

E cavaram ali um poço: Nós temos que a cada dia buscar novas experiências com o Senhor, estarmos sempre junto à fonte, buscando águas novas.

Andar em Espírito é: Termos edificado um altar em nossa vidas, termos certeza de salvação (viver a eternidade, revelação), é estarmos sempre junto à fonte.

Como a Bíblia Chegou até nós?

A questão de quais livros pertencem a bíblia é chamada de questão canônica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e, em relação a bíblia, refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida. Como foi formada esta coleção?

Os testes de canonicidade

Em primeiro lugar é importante lembrarmos que certo livros já eram canônicos antes de qualquer teste lhes se aplicado. Isto é como dizer que alguns alunos são inteligentes antes mesmo de se lhes ministrar uma prova. Os testes apenas provam aquilo que intrinsecamente já existe. Do mesmo modo, nem a igreja nem os concílios eclesiásticos jamais concederam canonicidade ou autoridade a qualquer livro; o livro era autêntico ou não no momento em que foi escrito. A igreja ou seus concílios reconheceram certos livros como a palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos forma colecionados para formar o que hoje chamamos Bíblia.

Que testes a Igreja aplicou?

Havia o teste de autoridade do escritor. Em relação ao Antigo Testamento, isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou líder em Israel. No caso do Novo Testamento, o livro deveria ser escrito ou influenciado por algum apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria Ter a assinatura ou aprovação de algum apostolo . Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.
Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria  se demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro por comunicar a revelação de Deus.
O veredito das Igrejas quanto a natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livros bíblicos tenham sido recusado ou questionados por uma menoria, nenhum livro cuja autenticidade foi questionada por um número grande de igrejas veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.


A FORMAÇÃO DO CANÔN

O cânon da escritura estava-se  formando, é claro, à medida que cada livro era escrito, e completou-se quando o último livro foi terminado. Quando falamos da “formação” do cânon estamos realmente falando do reconhecimento dos livros canônicos pela igreja. Esse processo levou algum tempo. Alguns afirmam que todos os livros do Antigo Testamento havia sido colecionados e reconhecidos por Esdras, no V século a.C. referências no escrito de Flávio Josefo (95 a.D.). Em Esdras 14* (100 A.D.) indicam a extensão do cânon do Antigo testamento como os 39 livros que hoje aceitamos. A discussão do chamado Sínodo de Jamnia (70-100 a.D.) parece Ter partido desse cânon. Nosso Senhor delimitou a extensão dos livros canônicos do Antigo Testamento quando acusou os escribas de serem culpados da morte de todos os profetas que Deus enviara a Israel, de Abel a Zacarias (Lc 11.51). O relato da morte de Abel está, é claro, em Gênesis; o de Zacarias se acha em 2 Crônicas 24.20-21, que é o ultimo livro na disposição da bíblia hebraica (em lugar do nosso Malaquias). Para nós, é como se Jesus tivesse dito: “Sua culpa está registrada em toda bíblia de Gênesis a Malaquias”. Ele não inclui qualquer dos livros apócrifos que já existiam em Seu tempo e que continham relatos das mortes de outros mártires israelitas.
    O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer todos os 27 livros do Novo Testamento foi o concílio de Cartago, em 397 a.D. alguns livros do antigo testamento, individualmente, já haviam sido conhecidos como canônicos muito antes disso (2 Pe 3.16; l Tm 5.18) e a maioria deles foi aceita como canônica no século posterior ao dos apóstolos (Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas foram debatidos por alguns tempo). A seleção do Cânon foi um processo que continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade.
    Os doze livros apócrifos do antigo testamento jamais foram aceitos pelos Judeus ou por nosso Senhor no mesmo nível de autoridade dos livros canônicos. Eles eram respeitados, mas não foram considerados como escrituras. A septuaginta (versão grega do Antigo testamento canônico. Jerônimo (c.340-420 A.D.), ao traduzir a vulgata, distinguiu entre os livros canônicos e os eclesiásticos (que eram apócrifos), e essa distinção acabou por conceder-lhes uma condição de canonicidade secundária. O concílio de Trento (1548) reconheceu-os como canônicos, embora os reformadores tenham rejeitado tal decreto. Em algumas versões protestantes dos séculos XVI e XVII, os  apócrifos foram colocados à parte.

O texto que dispomos é confiável?

Os manuscritos originais do antigo testamento e suas primeiras cópias forma escritos em pergaminho ou papiro, desde o tempo de Moisés (c. 1450 a.C.) até o tempo de Malaquias (400 a.C.). Até a sensacional descoberta dos rolos do mar morto em 1947 , não possuíamos cópias do Antigo Testamentos anteriores a 895 A.D. A razão disso acontecer era a veneração quase supersticiosa que os judeus tinham pelo texto e que os levava a enterrar as cópias, à medida que ficavam gastas demais para uso regular. Na verdade, os massoretas (tradicionalistas), que acrescentaram os acentos e transcreveram a vocalização entre 600 e 950 A.D., padronizando em geral o texto do antigo testamento, engendraram maneiras sutis de preservar a exatidão das cópias que faziam. Verificavam cada cópia cuidadosamente, contando a letra média de cada página, livro e divisão. Alguém disse que qualquer coisa númeravel era numerada. Quando os rolos do mar morto ou manuscritos do mar morto foram descobertos, trouxeram a lume um texto hebraico datado do segundo século a.C. de todos os livros do Antigo testamento á exceção de Ester. Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do texto massorético, que se provou extremamente exato.
    Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta (tradução grega preparada em meados do terceiro século a.C.), os targuns aramaicos (paráfrases e citações do antigo testamento), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, c. 400 A.D.), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época.
    Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do Antigo Testamento.
    Mais de 5000 manuscritos do Novo Testamento existem ainda hoje, o que o torna o mais bem documentado dos escritos antigos. O contraste é surpreendente.
    Além de existirem  muitas cópias do novo testamento, muitas delas pertencem a uma data bem próxima dos originais. Há aproximadamente setenta e cinco fragmentos de papiro datados  desde 135 A.D. até o oitavo século, possuindo partes de vinte e cinco dos vinte e sete livros, num total de 40% do texto. As muitas centenas de  cópias feitas em pergaminho incluem o grande códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também do quarto século) e o códice Alexandrino (quinto século). Além disso, há cerca de 2000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contém porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do Novo Testamento nos escritos dos Pais da Igreja, antigas traduções latina,* siríaca e egípcia,** datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos m texto exato e fidedigno do Novo Testamento.



BIBLIOLOGIA – A DOUTRINA DAS ESCRITURAS

I – INTRODUÇÃO

TERMINOLOGIA

BÍBLIA: Derivado de Bíblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17).
ESCRITURAS: Termo usado no NT para os livros sagrados do AT,  que eram considerados por Deus (2 Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no NT com referências a outras porções do NT (2Pe 3.16).
PALAVRA DE DEUS: Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12)

B)ATITUDES EM RELAÇÃO À BÍBLIA

1)RACIONALISMO
Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.

2)ROMANISMO
A bíblia é um produto da igreja; por isso a bíblia não é autoridade única ou final

3)MISTICISMO
A experiência pessoal tem a mesma autoridade da bíblia

4)NEO-ORTODOXIA
A bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na palavra, Cristo.

5)SEITAS
A bíblia e os escritos do líder e o fundador de cada seita possuem igual autoridade.
6)ORTODOXIA
A bíblia é a nossa única base de autoridade.

C)AS MARAVILHAS DA BÍBLIA

1)SUA FORMAÇÃO: Levou cerca de 1500 anos.
2)SUA UNIDADE: Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro
3)SUA PRESERVAÇÃO
4)SEU ASSUNTO
5)SUA INFLUÊNCIA


II) REVELAÇÃO

A)DEFINIÇÃO: “Um desvendamento; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem.”

B)MEIOS DE REVELAÇÃO
1)PELA NATUREZA (Rm 1.18-21;Sl 19)
2)PELA PROVIDÊNCIA (Rm 8.28;At14.15-17)
3)PELA PRESERVAÇÃO DO UNIVERSO (Cl 1.17)
4)ATRAVÉS DE MILAGRES (Jo 2.11)
5)POR COMUNICAÇÃO DIRETA (At 22.17-21)
6)ATRAVÉS DE CRISTO (Jo 1.14)
7)ATRAVÉS DA BÍBLIA (1 Jo 5.9-12)

III)INSPIRAÇÃO

A)DEFINIÇÃO
Inspiração e a ação supervisionadora de Deus sobre os atores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos).

B)TEORIAS SOBRE A INSPIRAÇÃO
1)NATURAL
Não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A bíblia foi escrito por homens de muito talento
2)MÍSTICA ou ILUMINATIVA
Os autores bíblicos foram cheios do Espírito Santo como qualquer crente pode ser hoje
3)MECÂNICA ou TEORIA DA DITAÇÃO
Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus, como máquinas de escrever com os quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da bíblia foram ditadas(e.g., os dez mandamentos).
4)PARCIAL
Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais)
5)CONCEITUAL
Os conceitos, não as palavras, foram inspirados.
6)GRADUAL
Os autores bíblicos foram mais inspirados que os outros autores humanos.
7)NEO-ORTODOXA
Autores humanos só poderiam produzir um registro falível
8)VERBAL E PLENÁRIA
Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (Plenária) foram inspirados no sentido da definição acima.
9) INSPIRAÇÃO FALÍVEL
Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a bíblia é inspirada mas não isenta de erros.

C)CARACTERÍSTICAS DA INSPIRAÇÃO VERBAL E PLENÁRIA
1)A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais.
2)Ela se estende as próprias palavras.
3)Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os.
4)Inclui a inerrância

D)PROVA DA INSPIRAÇÃO VERBAL E PLENÁRIA
1)2 Timóteo 3.16Theopneutos, soprado por Deus, afirma que Deus é o autor das escrituras e que estas são o produto de sopro Criador.
2)2 Pedro 1.20-21. O “como” da inspiração – homens “movidos” (lit.”carregados”) pelo Espírito Santo.
3)Ordens específicas para escrever a palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.22).
4)O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25).
5)O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (Mt 5.17; Jo 10.35)
6)O Novo Testamento afirma que outras partes do N.T. são escritura (1 Tm 5.18; 2 Pe 3.16).
7)Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a palavra de Deus (1 Co 2.13; 1 Pe 1.11-12)

E) PROVAS DE INERRÂNCIA
1)A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4)
2)O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.15)
3)Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma (Gl 3.16, “descendente”; Mt22.31-32, “sou”).

IV – CANOCIDADE (Veja também “Como a Bíblia chegou até nós)

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS
1)A bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente no próprio livro.
2)Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido

O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
1)Alguns afirmam que todos os livros do cânon do antigo testamento foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras. (quinto século a.C.)
2) O Novo testamento se refere ao antigo Testamento como Escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria a dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42;22.29).
3)O Sínodo de Jamnia (90 A.D.). Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do Antigo testamento, embora houvesse alguns que questionassem Ester, Eclesiástes e Cantares de Salomão.

OS PRINCÍPIOS DA CANOCIDADE DOS LIVROS DO NOVO TESTAMENTO

1)APOSTOLICIDADE -  O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolo?
2)CONTEÚDO – Seu caráter espiritual é suficiente?
3)UNIVERSALIDADE – Foi amplamente aceito pela igreja?
4)INSPEIRAÇÃO – O livro oferecia prova interna de inspiração?

A FORMAÇÃO DO CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

O período dos apóstolos: Eles reivindicaram  autoridades para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16)
O período pós-apóstolico: Todos livros foram reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro, 2 e 3 João.
O concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do Novo testamento

V – ILUMINAÇÃO

Em Relação aos não-salvos
1)Sua Necessidade (1Co 2.14; 2 Co 4.4).
2)O ministério de convencimento do Espírito (Jo 16.7-11).

Em relação ao Crente
1)Sua Necessidade (1 Co 2.10-12; 3.2).
2)O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15).

VI – INTERPRETAÇÃO

A)PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
1)Interpretar História e gramaticalmente.
2)Interpretar de acordo com os contextos imediato e mais amplo
3)Interpretar em harmonia e com toda a Bíblia, comparando escritura com escritura.

B)DIVISÕES GERAIS DA BÍBLIA
1)Antigo Testamento
a) Livros Históricos : de Gênesis a Ester
b) Livros poéticos : de Jó a Cantares de Salomão
c) Livros proféticos : de Isaías a Malaquias

2)Novo Testamento
Evangelhos : de Mateus a João
História da Igreja : Atos
Epístolas : de romanos a Judas
Profecia : Apocalipse

C)ALIANÇAS BÍBLICAS
Noética (Gn 8.20-22)
Abraãmica (Gn 12.1-3)
Mosaica (Êx 19.3; 40.38)b
Palestiniana (Dt 30)
Davídica (2 Sm 7.5-17)
Nova aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28)

Dados Pessoais de Jesus

JESUS CRISTO

MEUS DADOS PESSOAIS

Sou Médico dos Médicos: Dr. JESUS CRISTO
Faculdade em que formei: Mansões Celestiais
Minha Graduação: 2ª Pessoa da Trindade
Equipe Médica: Pai, Filho e Espírito Santo.
Receitas que determino: As promessas Bíblicas.
Preço por Consulta: Somente a Fé
Consultório Médico: Mundial
Atendimento Hospitalar: Igreja Evangélica perto da sua casa.
Minha experiência: De Eternidade a Eternidade
Dietas regulamentares: Jejum, Oração e meditação da Bíblia
Exercícios diários: Produza bons frutos
Horário de atendimento: 24 horas por dia
Instrumentos Cirúrgicos:
Minha Onipresença, Onipotência e Onisciência
Garantia de serviço: Eterna
Minha residência: Coração de cada cliente que me aceita como seu Salvador pessoal.
Problemas que resolvo: Todos (opressão, depressão, financeiro, desilusão, medo, enfermidade, vontade de morrer, angústia, desespero, solidão, amargura, causas na justiça, desengano, desquite, divórcio, libertação espiritual e dos vícios, etc...)
Procure-me já, antes,  que seja tarde demais, ou não conseguirá chegar ao meu consultório. Do seu amigo que sempre lhe espera!


COMO VAI VOCÊ

Você não me conhece. Você nunca me viu antes, nem tão pouco imagina quem sou. Conheço você e o que faz. Não vamos entrar em detalhes, e sim a que interessa. Um lembrete, sei até o que você está pensando neste devido momento. Não tente olhar para a pessoa que lhe deu este folheto, pois nada tem haver com ele. Este casso é entre Eu e você. Não precisa ficar com medo, isso não é um assalto, nem tão pouco um sequestro. Você poderá ler quando quiser. Eu estarei sempre ao seu lado, mesmo que não acredite, Eu amo você, mesmo que não me conheça. Procure-me e resolverei seu problema.

Você Sabia que a Biblia?

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.;
Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;
É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;
Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;
A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;
Foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica;
Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;
A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;
Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;
A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

Traduções da Bíblia para o português
O pioneiro na tradução da Bíblia para o português foi D. Diniz (1279 - 1325). Conhecedor de latim clássico e leitor da Vulgata Latina, traduziu até o capítulo 20 do livro de Gênesis, abrindo caminho para seu sucessor, D. João I (1385 - 1433). Este atribuiu a tradução a padres letrados e o trabalho prosseguiu com seu sucessor, D. João II.


João Ferreira de Almeida
Nasceu em 1628, próximo a Lisboa. Convertido ao protestantismo, iniciou a tradução da Bíblia aos dezessete anos, mas perdeu seu primeiro manuscrito e reiniciou seu trabalho em 1648. Conhecia hebraico e grego, e utilizou-se de vários manuscritos dessas línguas para compor sua tradução. Em 1676, foi concluída a tradução do Novo Testamento, que só viria a ser publicada em 1681, na Holanda, por problemas de revisão. Quando de sua morte, em 1641, já havia traduzido o Antigo Testamento até o livro do profeta Ezequiel.
Seu trabalho foi continuado pelo pastor Jacobus op den Akker, de Batávia, em 1748. Cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia em português.
António Pereira de Figueiredo
Nascido em Portugal em 1725, iniciou a tradução da Bíblia que foi editada em 1819. Baseou sua tradução na Vulgata de Jerônimo, por não dominar outros idiomas, e incluiu nesse trabalho os apócrifos. Essa Bíblia foi muito utilizada em países de língua portuguesa.
Matos Soares
Publicou uma tradução em 1930, baseada na Vulgata Latina, e incluiu os apócrifos. Sua tradução contou também com comentários a favor dos dogmas da Igreja Católica. Por isso, recebeu o apoio papal sendo a sua tradução a mais popular da Igreja Católica.

Os Manuscritos do Mar Morto
Foram encontrados casualmente em uma gruta, nas encostas rochosas da região do Mar Morto, na região de Jericó, em março de 1947, por um pastor beduíno que buscava uma cabra perdida de seu rebanho. São jarros contendo manuscritos de inúmeros documentos dos Escritos Sagrados de uma seita judaica que existiu na época de Jesus, os Essênios. Várias outras grutas foram encontradas após este achado, com muitos outros documentos.
Os Manuscritos ou Documentos do Mar Morto tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelece que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destacam-se, nestes documentos, textos do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.
Os Textos Massoréticos
Alguns sábios judeus, chamados massoretas, iniciaram, entre os séculos VI a X d.C., um trabalho de padronização dos textos hebraicos do Antigo Testamento. Estes textos, como se sabe, foram escritos praticamente sem vogais. No trabalho de padronização, foram inseridas as vogais nos textos originais, o que contribuiu para o desaparecimento dos mesmos.

Língua e manuscritos do Novo Testamento
Os escritos do Novo Testamento se utilizaram do grego coiné (comercial), amplamente conhecido e utilizado no século I, como conseqüência do império de Alexandre, o Grande. Esse idioma possuía muitos recursos lingüísticos e precisão técnica, não encontrados no hebraico, o que permitiu uma maior e mais rápida propagação dos textos entre os povos (assim como o inglês moderno, nos tempos atuais). O grego chegou a ser considerado pela Igreja Católica como a língua do Espírito Santo.
Principais manuscritos
O Novo Testamento tem como característica principal uma imensa quantidade de escritos e evidências externas. Alguns manuscritos, entretanto, merecem destaque. São eles:
Os papiros - produzidos quando o movimento iniciado pelos discípulos de Jesus ainda era ilegal. Datam dos séculos II e III d.C. e constituem valioso testemunho da veracidade do Novo Testamento, pois surgiram a apenas uma geração dos autógrafos originais. Seus representantes mais importantes são:
p52 ou fragmento de John Rylands (117 - 118 d.C.) - encontrado no Egito, contendo parte do Evangelho de João;
p45, p46 e p47 ou Papiros Chester Beaty (250 d.C.) - contendo quase todo o Novo Testamento (o p45 contém os Evangelhos e o livro de Atos dos Apóstolos; o p46, a maior parte das cartas de Paulo; e o p47, parte do Apocalipse);
p66, p72 e p75 ou Papiros de Bodmer (175 - 225 d.C.) - igualmente importantes, incluindo-se entre eles Unciais cuidadosamente impressos e com muita clareza (o p66 contém parte do Evangelho de João e data do ano 200; o fragmento p72 contém cópias de Judas e de I e II Pedro; e o p75 contém a mais antiga cópia do Evangelho de Lucas (175 a.C.).
Os Unciais - manuscritos em caracteres maiúsculos, escritos em velino e pergaminho. Constituem os escritos mais importantes do Novo Testamento, dos séculos III a V. Existem cerca de 297 Unciais, entre eles:
Códice Vaticano - é o mais antigo dos Unciais (325 - 350 d.C.) e foi desconhecido dos estudiosos bíblicos até 1475, quando foi catalogado na biblioteca do Vaticano; contém a maior parte do Antigo Testamento (versão dos LXX) com os apócrifos e o Novo Testamento em grego;
Códice Sinaítico (Álefe) - data do século IV e possui poucas omissões;
Códice Efraimita - originou-se em Alexandria, no Egito, em cerca de 345 d.C.;
Códice Alexandrino - data do século V;
Códice Beza ou Cambridge - cerca de 500 d.C.; é o manuscrito bilíngüe mais antigo do Novo Testamento. Foi escrito em grego e latim;
Os Minúsculos - documentos escritos em caracteres minúsculos que datam dos séculos IX ao XV, somando mais de 4000 documentos, entre manuscritos e lecionários (livros muito utilizados nos cultos da Igreja, que continham textos selecionados da Bíblia para leitura, incluindo o Novo Testamento).

Comprovando a veracidade do Novo Testamento
Os manuscritos originais (autógrafos) não existem mais, e foram reconstituídos a partir de cópias produzidas pelos primeiros pais da Igreja primitiva, ainda sem denominação. Também foram utilizados nesta reconstituição os livros apócrifos, documentos não bíblicos e comentários documentais dos mesmos pais da Igreja que produziram as cópias. Os originais desapareceram principalmente devido à fragilidade do material utilizado para escrever os livros, e pela ilegalidade do movimento, em seu início, o que implicava em perseguição à Igreja.
A veracidade dos escritos, no entanto, pode ser comprovada historicamente pelos motivos abaixo:
Os Escritos de Marcos datam de 50 a 70 d.C.;
Vários papiros contendo fragmentos do Evangelho de João foram encontrados no Egito, datando do século II, apenas uma geração após os autógrafos;
Os escritos foram redigidos num momento muito próximo aos acontecimentos que os geraram;
Existem cerca de 5400 escritos do Novo Testamento;
O estilo dos escritos confere com aqueles utilizados no século I (grego coiné)
Inscrições e gravações em paredes, pilares, moedas e outros lugares são testemunhos do Novo Testamento;
Lecionários, que eram livros muito utilizados nos cultos da Igreja, continham textos selecionados da Bíblia para leitura, incluindo o Novo Testamento (Séc. IV - VI);
Os livros apócrifos, apesar de não canônicos, apresentam dependência literária dos textos canônicos, chegando a imitá-los no conteúdo e forma literária, e citam vários livros que compõem o Novo Testamento;
Os primeiros pais da Igreja comentam e fazem citações de praticamente todo o Novo Testamento.
Vale lembrar que os Evangelhos, que inauguram o Novo Testamento e contém os ensinamentos de Jesus, o Cristo, foram escritos por testemunhas oculares, à exceção do Evangelho de Lucas.

A Septuaginta
Os líderes do judaísmo em Alexandria foram responsáveis por uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego, que integraria a Biblioteca de Alexandria, e foi chamada de Septuaginta (LXX), que significa setenta. Esta tradução já estava concluída em 150 a.C. e foi feita por eruditos judeus e gregos, provavelmente para o uso dos judeus alexandrinos. Assim que a igreja primitiva passou a utilizar a Septuaginta como Antigo Testamento, a comunidade judaica perdeu o interesse em sua preservação. Esta versão teve um papel muito importante para o estudo e divulgação do Antigo Testamento em outras línguas, já que os textos hebraicos apresentam grande dificuldade de compreensão.
Outras versões surgiram após a Septuaginta, devido à oposição do cânon judaico a esta tradução. São elas:
A versão de Áquila (130 a 150 d.C.) - manteve o padrão de pensamento e as estruturas de linguagem hebraicas, tornando-se uma das versões mais utilizadas pelos judeus;
A revisão de Teodócio (150 a 185 d.C.) - revisão de uma versão anterior - a LXX ou a de Áquila
A revisão de Símaco (185 a 200 d.C.) - preocupou-se com o sentido da tradução, e não com a exatidão textual. Exerceu grande influência sobre a Bíblia latina, pois Jerônimo fez grande uso desse autor para compor a Vulgata Latina;
Os Héxapla de Orígenes (240 a 250 d.C.) - promoveu-se uma visão comparativa dos textos hebraicos com a tradução dos LXX, de Áquila, de Teodócio e de Símaco, procurando harmonizar os textos em busca de uma tradução fiel do hebraico;
Uma edição do texto hebraico, por volta de 100 d.C., veio a estabelecer o texto massorético.
A Vulgata Latina
Sendo o grego, considerado pela Igreja como a língua do Espírito Santo, o latim assumiu o papel de língua popular imposta pelos soldados nas conquistas romanas, motivo pelo qual a Bíblia latina recebeu o nome de Vulgata.
Os Textos Massoréticos
Alguns sábios judeus, chamados massoretas, iniciaram, entre os séculos VI a X d.C., um trabalho de padronização dos textos hebraicos do Antigo Testamento. Estes textos, como se sabe, foram escritos praticamente sem vogais. No trabalho de padronização, foram inseridas as vogais nos textos originais, o que contribuiu para o desaparecimento dos mesmos.

Alguns termos importantes e seus significados
Antilegomena = Escritos bíblicos que em certo momento foram questionados;
Apócrifos = Livros supostamente do Antigo Testamento, mas que não possuem embasamento para comprovar a autenticidade quanto a seu caráter profético;
Cânon = Do grego "kánon", e do hebraico "kaneh", regra; lista autêntica dos livros considerados como inspirados;
Epístolas = Cartas
Evangelho = Caminho;
Homologomena = Livros bíblicos aceitos por todos e que em momento algum foram questionados;
Paráfrase = Tradução livre ou solta, onde o objetivo é traduzir a idéia e não as palavras;
Pseudoepígrafos = Falsos escritos. Livros não bíblicos, cujos escritos se desenvolvem sobre uma base verdadeira, seguindo caminhos fantasiosos;
Septuaginta = LXX de Alexandria. Bíblia traduzida para o grego por judeus e gregos de Alexandria, incluindo os livros apócrifos;
Sinóticos = Síntese. Os três primeiros evangelhos são chamados de evangelhos sinóticos, pois sintetizam a vida de Jesus;
Testamento = Aliança, Pacto, Acordo;
Tradução = Transliteração de uma língua para outra;
Variantes = Diferenças encontradas nas diferentes cópias de um mesmo texto, mediante comparação. Elas atestam o grau de pureza de um escrito;
Versão = Tradução da língua original para outra língua.

ANTIGO TESTAMENTO
Pesos e Medidas

Siclo - Unidade básica - 11.4 gramas de prata
Gera - 1/20 do Siclo - 0.57 gramas de prata
Libra de prata - 50 Siclos - 570 gramas de prata
Talento - cerca de 34 quilogramas
Medidas de capacidade

Efa unidade básica - 37 litros
Gômer - 1/10 - 3.7 litros
Seá - 1.3 do efa - 12.3 litros
Ômer - 10 efas - 370 litros
Logue - 1/12 do him - 0.5 litros
Him - 1/6 do bato - 6.2 litros
Bato - igual ao efa - 37 litros
Coro - 10 batos - 370 litros


Medidas Lineares
Palmo Menor largura da mão - 7.5 centímetros
Palmo - do polegar ao dedo mínimo - 22.5 centímetros
Côvado - cotovelo a ponta dos dedos manuscritas - 45 centímetros;
Cana - cerca de 3 metros

NOVO TESTAMENTO
Pesos e Moedas
Moeda( gr. lepton ) - 1/8 asarion
Centavo quadrante( gr. kodrantes ) - 1/4 asarion
Ceitil, asse( gr. asarion ) - 1/16 dinheirio
Dinheiro, Denário - em geral o salário de um trabalhador por um dia - quase 4 gramas de prata
Dracma - quase igual ao dinheiro - 3.6 gramas de prata
Didracmas - 2 dracmas
Estáter - 4 dracmas
Talento - 6.000 dracmas - 21.600 gramas de prata
Arrátel, libra - 327.5 gramas
Medidas de comprimento
Côvado - 45 centímetros
Braça - 4 côvados - 1.80 metros
Estádio - 400 côvados - 1.480 metros
Milha - cerca de 3 metros
Caminho de um sábado aproximadamente - 1.080 metros
Medidas de capacidade
Alqueire( gr. modio ) - 8.5 litros
Medida( gr. sato ) - 13 litros
Medida( gr. bato ) - 37 litros
Alquiere - 370 litros
Almude - 40 litros

Curso de Formação de Diáconos

ESTUDO PARA DIÁCONO


A palavra diácono tem um significado muito simples. Veio transliterada da língua grega diretamente para a portuguesa. Na língua original, quer dizer "servo".

Tudo indica que a função, conquanto se evidencie no Novo Testamento com este nome, já existia na sociedade hebréia. Moisés tinha os seus auxiliares, porque seus afazeres extrapolavam a sua capacidade humana. Tinha ele, portanto, um pugilo de homens que atendiam a segmentos mais particulares do povo de Deus.
 
Na Igreja Apostólica, atribui-se ao relato de Atos 6 a instituição diaconal. Por ele, verificamos que a função foi criada para que os pastores fossem assistidos, havendo quem cuidasse dos misteres materiais da comunidade cristã. O projeto de trabalho de Deus, portanto, coloca o pastor no ministério da palavra, do ensino e da oração (6.4), e o diácono na beneficência, assistência e ação social. (6.1-3). E os dois trabalhando em franca harmonia.

E porque esse é um trabalho de essência, os indicados deveriam ser pessoas de qualidade espiritual, exemplo para os mais novos e inspiração para todos (6.3) Os requisitos exigidos dos diáconos são muito claros na Escritura e estão relacionados em Atos 6.3; e 1Timóteo 3.9-13. O diácono deve ser confiável, cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, respeitável, pessoa de palavra, temperante, não ganancioso, ter uma consciência limpa, irrepreensível, que bem administre os problemas de sua família, que seja um marido fiel, bom pai, que tenha boa reputação, prudente, equilibrado, acolhedor, tenha capacidade de ensino, não levante conflitos, seja tolerante e calmo. E Paulo acrescenta no caso das diaconisas: não sejam maldizentes (segundo a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, não faladeiras), moderadas, e fiéis em tudo.

Refletiremos sobre essas qualidades, objetivando ter uma visão abrangente, embora sucinta, do ministério diaconal, auxiliar em tudo do ministério do seu pastor.


GENTE DE CONFIANÇA



No segmento acima, relacionamos os requisitos exigidos dos diáconos e expostos na palavra de Deus. Os primeiros estão descritos em Atos 6.3.

Não poderia ser mais claro: o diácono há de ser uma pessoa confiável. Isso significa ser alguém em cujos olhos você lê caráter, honestidade e olhar sincero. É uma pessoa em quem não há falsidade. No livro de Jó, a falta de confiabilidade é coisa própria do ímpio. O capítulo 8, versos 14 e 15 desse livro dizem que "a sua confiança é como a teia de aranha.

Encontra-se à sua casa, mas ela não subsiste; apega-se a ela, mas ela não fica em pé".

Muita gente entrou em contato com Jesus e Seu ministério. O Evangelho de João declara que o Mestre não confiava em todos, como está expresso em 2.24: "Mas Jesus não confiava neles, pois a todos conhecia". Mesmo na comunidade cristã, havia pessoas a quem faltava essa abençoada qualidade. É o caso de Diótrefes, cujo comportamento é censurado e os irmãos alertados por não ser uma pessoa de confiança, pois "quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal jamais viu a Deus" (3Jo 9, 11). Paulo também menciona pessoas no meio dos primeiros discípulos, como é o caso de Alexandre (cf. 1Tm 4.14).

Pois é; um diácono, uma diaconisa há de ser pessoa de altíssima confiança, e que compreende o alto relevo de sua função no ministério entre o povo de Deus.


CHEIO DO ESPÍRITO SANTO



A palavra de Deus não faz por menos: o diácono há de ser uma pessoa plena do Espírito de Deus. Que significa essa expressão tão rica de colorido?

A base para a entendermos está em Efésios 5.18: "Não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito". Por incrível que possa parecer, há um paralelo entre a intoxicação alcoólica e o ser cheio ou pleno do Espírito. Quando alguém se embriaga, seu andar, seu falar, seu tocar estão controlados pelo espírito do vinho, pelos seus vapores. Quando alguém está cheio do Espírito, seu tocar, seu falar, seu caminhar estão controlados pelo Espírito de Deus.

Sua personalidade, então, faz diferença pela influência altamente positiva sobre as pessoas para as quais sua vida se torna exemplo de entrega, dedicação e consagração. É uma pessoa santa, no sentido real da palavra: é uma pessoa diferente.

Esse diferencial fará o contexto de Efésios 5.18 parecer coisa facílima para o detentor da plenitude ou enchimento do Espírito, no caso em questão o diácono ou a diaconisa. Vai ser fácil:

  andar prudentemente (v. 15);

  não ser insensato (v. 17);

  Falar a modo de louvor (v.19)

  Dar graças a Deus por tudo, mesmo as amargas lições da vida (v.20)

  Sujeitar-se em amor e no temor de Jesus Cristo a outras pessoas (v.21).
E, ainda,

  Ser imitador de Deus (v.1);

  Andar em amor (v.2)

  Entregar-se como sacrifício a Deus (v.2),
porque tudo isso, e mais se poderia dizer, é ser controlado pelo Espírito Santo. Isso é ser um diácono ou uma diaconisa em quem habita a plenitude do Espírito de Deus.


SABEDORIA



Diz-se hochmah em hebraico, e sophia em grego. São palavras interessantes pela riqueza de conceitos que possuem.

Não foi coisa pequena o Espírito de Deus ter inspirado os apóstolos a colocarem como requisito para o diaconato a sabedoria. Ao lado da confiabilidade e da plenitude do Espírito, a sabedoria é uma ferramenta preciosa que dá facilita a tarefa diaconal como conselheiro e auxiliar do seu pastor.

Um breve exame da presença desta virtude nas páginas do Antigo e do Novo Testamentos atesta como é relevante:

¨ "Bem-aventurado o homem que encontra sabedoria..." (Pv. 3.13a);

¨ "A sabedoria é suprema; portanto, adquire a sabedoria... Estima-a e ela te exaltará; abraça-a, e ela te honrará"" (Pv. 4.7, 8);

¨ "Não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade; em toda a sabedoria e entendimento espiritual" (Cl 1.9);

¨ "Andai com sabedoria..." (Cl 4.5a).

E seguiríamos adiante porque no AT, a hochmah, e no NT, a sophia são predicados de quem caminha na vereda dos justos.


RESPEITO É BOM...



O título nada tem a ver com a malcriada reação de algumas pessoas. Realmente, visa a destacar a próxima qualidade do diácono: sua respeitabilidade.

Chama a atenção o fato de que essa virtude é via de mão dupla: o diácono se faz respeitar e respeita a quem serve. Recordemos que o dever de respeitar se faz presente em toda a Bíblia. E como, ao lado do ser servo, são líderes na Casa de Deus, "o ancião e o homem de respeito são a cabeça", ensina Provérbios 9.15a. Não ensina a Palavra que "a quem honra, honra"? (Rm 13.7).

Na língua hebraica, a palavra para "respeito" e "honra" é kavod (dbk). É a mesma que conceitua "intensidade, peso, prestígio, brilho". Kavod é "a glória de Deus", é o "peso moral" de alguém. Por essa razão, tem aplicação tão adequada a esta função de servo da comunidade, de líder comunitário, de pessoa a serviço de Deus e dos santos.


PALAVRA FIRME



A próxima característica do diácono, de acordo com a Palavra Santa, é a firmeza de sua palavra. É o que destaca a Primeira Carta a Timóteo, capítulo 3, verso 8. Aliás, é preceito que está na palavra de Jesus Cristo, que disse, e aqui uso a Bíblia Sagrada em Português Corrente: "Basta que digas 'sim', quando for sim, e 'não', quando for não. Tudo o que passa disso é obra do Diabo" (Mt 5.37). Assim é o caráter diaconal.

Outra tradução do Novo Testamento usa a palavra "sincero" para expressar o conceito acima. Palavra interessante esta. Sincero; dizem os especialistas no assunto que vem do teatro greco-romano. Sentimentos eram expressos com o uso de máscaras de cera. Se a expressão era de alegria ou de tristeza, usava o ator a máscara correspondente. No normal, era mostrada a face sem cera (sin + cera), Ficou claro, não é?

Uma pessoa sincera é a que se apresenta sem máscaras, e cuja palavra é firme. Mas não se confunda sinceridade com falta de educação. "Eu sou muito franca", diz alguém, e em seguida faz uma exibição gratuita de má educação social.

Sinceridade tem, realmente, a ver com a operação do Espírito Santo. Sinceridade endossa o dito anteriormente: a confiabilidade, a plenitude do Espírito, a sabedoria e a respeitabilidade, apanágios do diácono!


TEMPERANÇA



Nem oito, nem oitenta: temperança. A próxima característica do é sua capacidade de equilíbrio representada por essa palavra acima. A função diaconal é solicitada basicamente com respeito à sua sensibilidade e em estar alerta para com as necessidades da igreja a que serve. Como auxiliar do seu pastor, o diácono e a diaconisa são os olhos da igreja para detectar que família ou irmão tem necessidades especiais e urgentes. O livro dos Atos destaca essas necessidades particulares ao dizer que as viúvas [dos gregos] "eram desprezadas na distribuição diária de alimento" (6.1)

Esses homens e mulheres sensíveis e atentos estão investidos daqueles traços espirituais e éticos, que, aliados ao necessário equilíbrio de uma vida temperante, os habilitarão ao exercício correto e adequado dessa importante função.

Não esqueçamos que o mesmo apóstolo Paulo que, pela inspiração do Espírito diz, "os diáconos sejam... não dados a muito vinho" é o que afirma pelo Espírito, "E não vos embriagueis com vinho, em quem há devassidão, mas enchei-vos do Espírito". Ao Espírito, pois!


A TENTAÇÃO DE MAMOM



O texto de 1Timóteo 3.8 tem traduções variadas. O objetivo é deixar bem esclarecido o ensino de Paulo. A segunda edição da RAB diz " Não cobiçosos de sórdida ganância". A TLH diz "[Os diáconos não devem] ser gananciosos". A Edição Pastoral deixa bem claro, "[Os diáconos não]... ávidos de lucros vergonhosos". Em todos os casos, o Apóstolo quer deixar explícito que a inveja, a avidez, a cobiça, a ganância, o desejo de amealhar pelo amealhar, a ânsia de ganhar pelo ganhar não combinam com as altas qualidades esperadas do diácono e da diaconisa batistas.

No Sermão da Montanha, está registrada a palavra de Jesus que diz, "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas)". Palavra mais direta não poderia haver.

O diácono há de ser um desprendido das coisas materiais. Não é um imprevidente, um perdulário. Não pode ser, no entanto, um sovina, um somítico porque não é servo do dinheiro, mas faz do dinheiro seu servo para a grandeza do reino de Deus.


CONSCIÊNCIA LIMPA



Esta característica diaconal é até acentuada no Salmo 24, no qual Davi, o poeta, faz a seguinte pergunta, "Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu lugar santo?" A resposta óbvia, e que nasce do caráter do próprio caráter de Deus vem a seguir, "O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente".

Não pode ser de outro modo, porque estamos tratando de consciência limpa, algo que há de ser perfeitamente natural ao caráter cristão. Natural é aquilo que forma a essência de algo. A Palavra de Deus salienta que "se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5.17). Mas só se está em Cristo; se não possui a mente de Cristo nem vive o estilo de vida do Mestre, tudo continua como era: na malignidade. A diferença está no fato que "o sangue de Jesus... nos purifica de todo o pecado" (1Jo 1.7b). Aí, nosso caráter é todo outro: não somos rancorosos, preconceituosos, invejosos, irascíveis, fingidos e desleais. Esse é o caráter do diácono e da diaconisa cristãos; esse é o caráter do cristão, da nova criatura em Cristo, purificada pelo sangue de Cristo, do que tem a consciência limpa.


NADA A REPARAR



Como ensina o texto de 1Timóteo 3.10: "se [os candidatos a derem diáconos] se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato". O que de tão correto e justo não precisa de reparo, de qualquer justificativa ou explicação é qualificado como irrepreensível, quer dizer, não merece repreensão.

É; a postura do diácono há de ser absolutamente correta. Não pode ser objeto de comentário, censura ou observações desairosas por parte de quem quer que seja. No trato com os irmãos em Cristo, perfeitamente correto; com os descrentes, cordial e respeitoso.

Diáconos e diaconisas são facilitadores muito especiais da Obra de Jesus Cristo. Nada que eles façam deve ser para embaraçar, atrapalhar, prejudicar o bom testemunho e o crescimento do Reino de Deus. Daí, a necessidade de correção nas palavras, justeza nas ações, boas intenções nos pensamentos porque o que fizer, mesmo inconscientemente, resultará em benefício ou prejuízo para a Causa do Senhor, e glória do Seu Nome.

E como, vezes tantas, a única Bíblia a ser lida por certas pessoas é sua vida, tão somente sua vida, mais necessária se faz a conscientização de que diáconos, diaconisas.


O DIÁCONO COMO CHEFE DE FAMÍLIA



Segundo a Escritura Sagrada, o diácono deve ser um padrão como chefe de família. Não pode ser algo menos que isso, pois é uma recomendação bíblica, além de ser ponto de evidente senso comum. O que o texto sagrado quer deixar claro é que deve ser o diácono um bom gestor da vida familiar, um exemplo de marido, deixando esposa e filhos tranqüilos em relação ao presente, e provendo para o futuro. Uma das clássicas versões do Novo Testamento assim coloca, "o diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa" (1Tm 3.12 ARA).

A Bíblia Sagrada tem um especialíssimo lugar para a família. O relato do seu primeiro livro é que Deus a criou debaixo de Sua bênção. A família submissa a Deus é, portanto, abençoada e abençoadora. Seus filhos são as "flechas nas mãos do guerreiro" do Salmo 127, e os "rebentos de oliveira" do Salmo seguinte. Imagine-os no lar do diácono que há de ser, por esse motivo, um exemplo na casa do Senhor?


BOM MARIDO E BOM PAI



É como diz o texto sagrado: "O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa" (1Tm 3. 12). O diácono há de ser amante da disciplina.

A disciplina, que começa em casa, mantém seu casamento estável e seus filhos em sujeição. A disciplina mantém sua vida espiritual equilibrada, o que trará como conseqüência uma consciência tranqüila, um coração alerta do qual procederão conselhos e ponderações que somente ajudarão a igreja e seu pastor a prosseguir no seu caminho.

Uma vida conjugal bem ajustada, uma família criada aos pés de Jesus Cristo, compreensão e carinho entre os familiares, testemunho fiel dos pais, bom procedimento dos filhos, são basilares para que o mundo veja a diferença que Cristo faz na vida. Afinal, diz a Santa Palavra que "Se alguém está em Cristo é uma nova criatura", e as coisas do passado ficaram para trás porque tudo é novidade de vida.

"...quanto às mulheres..."

Deste modo, Paulo inicia suas instruções com relação às diaconisas. Tudo o que foi dito aos candidatos homens ao diaconato tem pertinência com respeito às candidatas. A dignidade é a mesma, por essa razão, "devem ser dignas de respeito, não maldizentes, ajuizadas, fiéis em todas as coisas" (1Tm 3.11, Edição Pastoral).

É digno de observação que Paulo faz um especial destaque quando fala das candidatas a este ministério. Devem ser elas não maldizentes; ajuizadas; fiéis em todas as coisas.

Esse diferencial tem cabimento, visto que as mulheres cristãs são pessoas tão especiais que o apóstolo Pedro na sua Primeira Carta, capítulo 3.4 coloca como qualidade distintiva das senhoras e jovens cristãs "o incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo" (VRA) ou, como diz a Edição Pastoral, "o enfeite inalterável de caráter suave e sereno" O apóstolo é bem claro: é necessário que as queridas irmãs sejam "respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo", assim verte a ARA, o que a BSPC coloca como "dignas, não murmuradoras, pessoas de bom senso e fiéis em tudo".

Realmente, se há um destaque, é porque diaconisas são pessoas especiais. Purificadas de seus pecados pelo sangue de Jesus, como ensina João, filhas amadas de Deus, influentes na congregação dos crentes, são, em verdade, criaturas muito especiais. São senhoras de uma dignidade ou respeitabilidade a toda prova, não passam adiante o que alguém lhe confidencia, nem aceitam de primeira o que lhe chega aos ouvidos sobre outros irmãos, por isso não podem ser maldizentes ou murmuradoras. Equilibradas em tudo o que pensam, dizem e realizam, quer dizer, temperantes ou de bom senso. Fiéis. Essa é a maior prova de lealdade ao Mestre e Sua Igreja, à Denominação a quem servem, e à igreja local onde exercem o ministério da diaconia.


QUE FAZ UM DIÁCONO?



Sim; quais as funções de um diácono numa igreja evangélica? Que é um dos oficiais da igreja, juntamente com o pastor, já o sabemos. Porém, qual a sua tarefa básica?

Em outro grupo religioso, o diaconato é um passo para chegar ao sacerdócio. O seminarista é ordenado diácono, estagia por algum tempo, e vai ascendendo até ser ordenado sacerdote, quando, segundo a doutrina do grupo, recebe o direito de fazer a transformação do pão na carne de Cristo e do vinho no Seu sangue, assim como o poder de perdoar os pecados alheios. A Bíblia, aliás, nada fala sobre essas práticas.

A Palavra de Deus explica que o diaconato nasceu de uma preocupação social. O livro dos Atos dos Apóstolos no seu capítulo 6 registra as razões para a instituição desses oficiais na igreja: o aumento dos novos discípulos, a murmuração de um segmento que julgava ser preterido na distribuição de "cestas básicas", o desvio dos pastores de suas funções com a preocupação com a distribuição diária dos gêneros alimentícios e assemelhados.


A MESA DOS POBRES



O que motiva nossa reflexão ainda é a pergunta "Que faz um diácono?" Segundo o apreciado mestre e doutrinador batista, Dr. W. C. Taylor, em seu renomado e esgotado Manual das Igrejas, os diáconos são responsáveis por três mesas:

à A Mesa dos Pobres;

Cuidando dos Necessitados

Pois nunca deixará de haver pobre na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra. Deuteronômio 15:11

A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.Tiago 1:27

Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. (Gálatas 6 : 10)

Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; (Romanos 12 : 13)

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. (Filipenses 4 : 19)


À MESA DA IGREJA



Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. (João 12 : 2)

E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. (João 6 : 11)

Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. (Marcos 6 : 37)

Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel. (I Timóteo 5 : 8)


À MESA DO PASTOR.



Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (Hebreus 13 : 7)

Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; (I Timóteo 5 : 17)

TODOS os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. (I Timóteo 6 : 1)


A divisão é auto-explicável, pois a Mesa dos Pobres é a ação beneficente que encontra sua fonte na própria instituição do diaconato. `'E tão somente ir a Atos 6.2, quando homens especiais foram separados para essa tarefa delicada e especial da assessoria, visitação, triagem e distribuição dos gêneros, ou como escreveu Lucas "servir às mesas".

A Mesa da Igreja é a celebração memorial da morte de Jesus Cristo, que periodicamente realizamos. Por ocasião da Ceia do Senhor, nós nos inspiramos e alegramos, e vivemos a esperança do retorno de Cristo para buscar a Sua Igreja. Os diáconos cuidam dessa inspiradora tarefa.

Quanto à Mesa do Pastor, refere-se o Dr. Taylor ao cuidado e sensibilidade especiais que devem ter os diáconos para que o Pastor da igreja e sua família não passem privações econômicas pelo fato de tantas vezes sofrerem calados pressões financeiras fazendo-o, vezes tantas, buscar uma segunda fonte de renda para poder dar dignidade aos seus, adquirir livros, jornais e revistas que lhe sirvam de instrumental para seu ensino e pregações para o bem de seu rebanho.

Que faz um diácono? Fica alerta para as necessidades de seus irmãos de fé, sendo ele mesmo o primeiro a ser abençoado.


NOVAS REFLEXÕES



Continuando nossas reflexões sobre a instituição do diaconato, desejamos lembrar aos irmãos que a palavra diácono e seus derivados ("servir, ministrar", "serviço, ministério") aparecem cerca de setenta vezes no Novo Testamento. Basicamente, ser diácono é ser servo ou ajudante. E, embora pareçam palavras tão diversas, diácono e ministro querem dizer a mesma coisa, vindo a primeira do grego e a segunda do latim. Assim Paulo descreve o trabalho de Epafras e o seu próprio (Cl 1.7, 23, 25).

Diácono é, então, um servo. A rigor, alguém que serve a mesa de outro. E nesse fato está todo o belo sentido espiritual da função diaconal, pois o nosso Deus é o diácono por excelência, à luz do Salmo 23.5, "preparas uma mesa perante mim..." E Jesus Cristo, o diácono sem igual, que serve a mesa do Seu povo, como diz Marcos 10.45, "o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".


TODA UMA HISTÓRIA



Há toda uma história por trás da instituição do diaconato. Está relacionada com o evento registrado em Atos 6.1-6 (seleção e consagração dos Sete para ajudar os Doze na distribuição de ajuda às viúvas gregas.

Há quem se perturbe porque Lucas, o escritor dos Atos, não usa a palavra diácono. Talvez porque não percebam que ele usou o verbo "diaconizar", "fazer o trabalho de diácono" (= servir) no verso 2, e a palavra diakonia nos versos 1 e 4, traduzida por "distribuição" e "ministério", respectivamente. Portanto, a ênfase sobre o serviço social na Igreja apostólica tornou a palavra diácono um termo especialmente adequado a tais pessoas.

Além disso, era prática dos antigos crentes a chamada "festa do amor" (ágape) que envolvia dois fatos: a celebração da Ceia do Senhor, e o ministério de distribuição de alimento e ajuda financeira. Relatos antigos dão conta de que os diáconos recebiam as ofertas e ajudavam na administração dos elementos da Ceia.

Hipólito, um dos teólogos da Igreja antiga, fala de diáconos trabalhando com o seu pastor em funções litúrgicas (culto) e pastorais. Diáconos, diz ele, visitavam os enfermos, os pobres e os indigentes. Visitavam especialmente viúvas, órfãos e prisioneiros. Informavam ao pastor, e levavam aos visitados a ajuda da igreja. O governador da Bitínia, no ano 112, escreveu ao imperador Trajano, e informa que havia ordenado a tortura de duas mulheres cristãs que eram diaconisas.

Que faziam as diaconisas? Pelo menos, três coisas:

  ajudavam no batismo das mulheres;

  visitavam as casas de incrédulos (pagãos), onde havia mulheres cristãs;

  visitavam as irmãs enfermas, e ajudavam-nas em suas necessidades, e davam banho quando já em convalescença.
Sem dúvida, há uma tocante e extraordinária história de fé e serviço na instituição da função diaconal, homens e mulheres ordenados a servir. Por isso, o diaconato, a diaconia, é o alicerce de todo o ministério da igreja, e a marca da Igreja como Corpo de Cristo.


O DIÁCONO E SEUS FUNDAMENTOS



O diácono é o oficial eleito para dedicar-se especialmente à:

• Obras o sociais;
• Arrecadação de recursos para fins piedosos;
• Cuida dos pobres, doentes e inválidos órfãos e viúvas;
• Zelar pela ordem e reverencia nos lugares reservados ao serviço divino;
• Exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas dependências.

Compete ao diaconato sondar a situação financeira dos membros, como também dos novos decididos, tendo como objetivo à elaboração de um cadastro de todos os irmãos que se enquadram na lista dos mais necessitados, cujas características devem ser antecipadamente definidas (I Timóteo 5:8-9). Devendo, também, levando-se em conta os recursos disponíveis, e as necessidades dos órfãos, viúvas e pobres, definir as prioridades a serem atendidas


ASSISTENCIA LITURGICA



Tudo, porém, seja feito com decência e ordem 1 Coríntios 14:40

Embora não haja preceitos bíblicos nos quais possamos identificar as tarefas diaconais relativas à liturgia é compreensível que sendo o diácono um servo da igreja, nada o impede de tomar parte no bom desempenho dos cultos e reuniões, agindo ativamente nas seguintes tarefas:

a)      Recepção e indicação de lugares

b)      Auxiliar na Ceia do Senhor

c)      Ajudar na cerimônia batismal

d)      Orientar a reverência no recinto da igreja



PARTICIPANDO DA EVANGELIZAÇÃO



e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava. Atos 6:10

No exemplo bíblico de Estevão, a Palavra de Deus nos mostra que também é função do diácono o trabalho de evangelismo, tanto na área interna, visitando aos membros principalmente se este estiver enfermo, e promovendo a integração dos neófitos, quanto à área externa dando estudo bíblico e visitando as pessoas interessadas.


RELATANDO AS ATIVIDADES



Embora pareçam ser trabalhos burocráticos, são de extrema necessidade para o bom acompanhamento e transparência da ação social da igreja, pelo que se recomenda que o diaconato se responsabilize pelas seguintes tarefas:

a)      Escala de diáconos responsáveis pela limpeza e proteção ao patrimônio da igreja

b)      Descrição da ação social realizada no mês

c)      Publicação de uma prestação de contas dos recursos utilizados no mês.

A palavra de Deus traduz o termo “diácono” como serviço, ministério, assistência. Portanto, o diácono é aquele que, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que veio especial para servir (Mt 20:28), tem o dom se servir às pessoas, para a Glória de Deus.


REQUISITOS BÁSICOS PARA O OFICIO DE DIÁCONO



1. SER VOCACIONADO: O que faz válido um oficio de diácono é a vocação, de modo que ninguém pode executá-lo correta e ordenadamente sem haver sido chamado antes por Deus. A eleição do diácono é uma evidência de que Deus vocacionou aquele irmão para este oficio.

2.SER DISCÍPULO DE JESUS CRISTO: Os diáconos eleitos pela igreja são escolhidos entre os discípulos de Jesus Cristo (Atos 6:1,3).

3. TER BOA REPUTAÇÃO: O diácono precisa e teve ter o reconhecimento perante a igreja e a sociedade de uma vida digna (Atos 6:3).

4. SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS: Como todo o bom cristão, o diácono precisa e necessita ser cheio do Espírito Santo, para desempenha as suas atividades dignamente, demonstrando alegria, paz, amor longanimidade e mansidão ect...

5. SER UM CRISTÃO RESPEITÁVEL: O diácono deve ter um procedimento sério, digno de todo respeito e admiração por parte de todos na igreja.

6.SER CHEIO DE SABEDORIA: Sabedoria concedida pelo Espírito Santo para saberem como resolver os problemas que existem e os que vão surgi.

7. TER UMA SÓ PALAVRA: Não deve ser um difamador ou mexeriqueiro, não deve ser alguém que pense uma coisa e diga outra totalmente diferente, não deve ser uma pessoa que diz uma coisa para pessoa e algo diferente para outra.

8. DEVE CONSERVAR O MINISTÉRIO DA FÉ COM A CONSCIÊNCIA LIMPA: O diácono deve conservar-se firme na revelação graciosa de Deus, com a consciência pura, sem contaminações intelectuais, espirituais e morais (II Tm 3:9).

9. NÃO COBIÇOSOS DE SÓRDIDA GANÂNCIA: O diácono não pode ser alguém que lucra desonestamente. O lucro em si não é pecaminoso, contudo ele pode ser torna vergonhoso se sua obtenção passa a ser o nosso objetivo primário, em detrimento da glória de Deus.

10.SEJAM PRIMEIRAMENTE EXPERIMENTADOS: A conduta do diácono deve ser tão boa que ninguém tenha do que o acusar. Este reconhecimento deve ser por parte da igreja e também da sociedade. Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se (eles) se mostrarem irrepreensíveis, que exerçam o diaconato (I Tm 3:10).


RECOMPENSAS PARA UM DIÁCONO FIEL



A honra concedida por Deus: Se alguém me serve, siga-me, e, onde Eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servi, o Pai o honrará (João 12:26). O reconhecimento da igreja de Cristo e maior firmeza na fé: Pois os que desempenham bem o diaconato alcançam para si mesmos, justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus (I Timoteo 3:13). Lembrança graciosa de Deus: Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos (Hebreus 6:10).


O QUE A IGREJA ESPERA DOS DIÁCONOS


•Ser assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres (priorizar o Reino de Deus).
•Ser constante, dizimista e ofertante, demonstrando assim exemplo para os demais irmãos da fé.
•Ser irrepreensível na moral, sãos na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade de vida.


QUANTO AS PROGRAMAÇÕES DA IGREJA



Sempre presente em quaisquer atividades realizadas na igreja. (cultos, festividades etc.)


QUANTO AO CUIDADO DO DIÁCONO



•Zelar pela boa aparência da sua igreja.
•Procurar manter tudo organizado e em bom estado de uso para os cultos.
•Ele deve saber de tudo o que a igreja possui, e as necessidades da sua igreja.
• Impedir que alguém contribua para a desordem.


OBSERVAÇÕES FUNDAMENTAIS:



O diácono deve ser sempre o primeiro a chegar e o último a sair.

• Abrir a igreja e verificar se está tudo em ordem, se não estiver, organizá-la.
• Esta sempre alegre e cheia do Espírito Santo para recepcionar os irmãos.
• Orar ao Senhor, pedindo-lhe orientação e benções para o trabalho que será realizado.
• Ficar à porta recepcionando os irmãos e visitantes que forem chegando, tratando-os muito bem para que possam retornar.
• Pedir e fazer sinal de silêncio às pessoas que chegarem conversando.
• Permanecer à porta, posicionado de forma a ter uma boa visão da rua e do templo.
• Mostra exemplo de ordem, reverência na igreja.
• Exorta os irmãos e visitantes quanto às conversas paralelas ou desordens provocadas.
• Acompanhar atento todos os atos do culto.
• Está sempre atento ao olhar do pastor, verificando se o Pr. Não está precisando de alguma coisa.
• Verificar sempre a cada culto, se no púlpito há: água, copos, óleo ungido, cadeiras suficientes, caneta, harpa, cantor cristão, a disposição dos ministros etc.
• Auxiliar os irmãos e visitantes no momento da leitura da palavra, como também no momento do ofertório


APÓS AS ATIVIDADES:



•Recolhe hinários, pastas e papéis que ficarem sobre as cadeiras, deixando-os já prontos organizados para os próximos cultos ou trabalhos na igreja.
•Apagar as luzes dentro e fora da igreja.
•Fechar a igreja corretamente depois que todos saírem.

Havendo dado o exemplo do que é ser servo, Jesus Cristo chamou os discípulos para o caminho do serviço (Jo 13.14, 15). Esse é o significado do título desta reflexão, palavra que criamos com o verbo "diaconizar", agir como diácono, como servo.

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para o homem” (Colossenses 3:23). “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribui a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:12).



Que Deus lhe abençoe.

Sermão - Vencendo as tentações

VENCENDO AS TENTAÇÕES
COM A FORÇA DE DEUS

Aquele, pois,   que  pensa estar em pé, cuida para que não caia.
Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não tenta  acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que possais suportar.
(I Co 10:12-13)

Cair (piptw pipto)

ser empurrado
estar prostrado, cair prostrado prostrar-se
decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
perder um estado de prosperidade, vir abaixo
cair de um estado de retidão
perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
perder a autoridade, não ter mais força
falhar em participar em, perder a porção em

Tentação (peirasmov peirasmos)

teste, prova
tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas )
tentação interna ao pecado
da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados \a prova e desafiados a serem demonstrados


Pv 24:16 “Porque 7 vezes cairá o justo se levantará; mas os ímpios são derrubados pela calamidade

Sermão - A Paz de Cristo

 A PAZ DE CRISTO

JO 14.27 (NTLH)  —Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.


FL 4.7 E a paz de Deus que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus
A PAZ DE CRISTO NOS LEVA A DESCANSAR NAS COISAS QUE VÃO ACONTECER

   
A CONFIANÇA EM DEUS TRAZ PAZ
A FÉ EM DEUS TRAZ PAZ
O AMOR PARA COM DEUS TRAZ PAZ
O CASTIGO  DE CRISTO NA CRUZ NOS TROUXE PAZ (IS 53.5)
A SALVAÇÃO EM CRISTO NOS TROUXE A PAZ

A PAZ DO MUNDO CONSISTE SOMENTE EM ALGO CONCRETO E IMEDIATO

SE NÃO PAGOU CONTAS, SEM PAZ
SE NÃO TEM SAÚDE, SEM PAZ
SE BRIGOU, SEM PAZ
SE NÃO ALCALÇOU IMEDIATAMENTE, SEM PAZ
SE NÃO CONSEGUIU, SEM PAZ
SE NÃO COMPROU, SEM PAZ
SEM DINHEIRO, SEM PAZ

A PAZ TRAZ:

SALVAÇÃO
HARMONIA
TRANQULIDADE
CONCÓRDIA
SEGURANÇA
PROSPERIDADE
FELICIDADE


PAZ - o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe

Sermão - O Propósito e a Vontade de Deus

ISAIAS 46:10B
“Eu digo: O meu propósito subsistirá, e farei toda minha vontade.”

O PROPÓSITO E A VONTADE DE DEUS

Propósito: m. 1. Algo que se pretende fazer ou conseguir; intento, projeto.

Ec 3.17 = Há tempo para todo o propósito
Rm 8.28 = Fomos chamados segundo o seu propósito

Vontade: 
1. Filos. Faculdade de livremente praticar ou deixar de praticar algum ato.
2. Energia, firmeza de ânimo.
3. Desejo, intenção.
4. Resolução.
5. Capricho.
6. Arbítrio, mando.
7. Gosto, prazer.
8. Apetite.
9. Desvelo, interesse.
10. Necessidade física ou moral. S. f. pl. Desejos, apetites, caprichos.

Mt 6.10 = Faça a tua vontade aqui na terra como nos céus

Mt 7.21 =  Devemos fazer a vontade de Deus para herdar  o reino
Romanos 12:2  Não vivam como vivem as pessoas deste mundo,
mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa
mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade
de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.


A NOSSO PROPÓSITO E VONTADE VEM DE DEUS?
QUAL O SEU PROPÓSITO?
QUAL É A SUA VONTADE?
FAZER A VONTADE E CUMPRIR O PROPÓSITO CONSISTE EM OBEDECER
NOSSO PROPÓSITO E VONTADE NEM SEMPRE VEM DE DEUS.
OS PROPÓSITOS E VONTADES DE DEUS SÃO PERFEITOS PARA NÓS

Sermão - O Poder das Armas do Crente

O PODER DAS ARMAS DO CRENTE

(II Corintios 10:4) - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
(II Corintios 10:5) - Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
(II Corintios 10:6) - E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.

Introdução
Ex: Soldado e a guerra
Quais são as nossas armas
1)    Oração (conunhão do Deus)
2)    Jejum (consagração a Deus)
3)    Bíblia (conhecimento de Deus)
4)    Fé (Que Deus pode operar)

Nossas armas não são carnais
Nossas armas são poderosas em Deus

a)    Para detruir fortalezas
b)    Para destruir pensamentos ruins ou conselhos
c)    Para destruir o orgulho ou altivez
d)    Para destruir tudo que é contra Deus

Nossas armas leva cativo todos os homens a obediência de Cristo
E a obediência nos deixa pronto para vingar (com as armas) toda desobediência

(RM 13:12) -  A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.

(2CO 6:7) -  Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,

(EF 6:12) -  Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

O Ministério de Jesus e a Missão do Crente

O
MINISTÉRIO DE JESUS
E A
MISSÃO DO CRENTE


Jesus disse:

(Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, (Lucas 4:19) - A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.

(Mateus 28:19) - Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:20) - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

(Marcos 16:15) - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.(Marcos 16:16) - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.


(Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;(Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.



O
 MINISTÉRIO DE JESUS
E A
MISSÃO DO CRENTE


I N T R O D U Ç Ã O

    É muito fascinante e prático quando nos referirmos ao ministério de Jesus aqui na terra e ao mesmo tempo é difícil de entender que hoje os cristãos em sua maioria não conseguem realizar algo parecido que Cristo realizou; pois a palavra é clara:


(JO 14:12) – “ Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. “
   

Jesus foi para o Pai e nos incumbiu para uma única missão que é seguí-lo em modelo de vida e ministério. Além de Cristo ser filho de Deus também era homem em carne sujeito as mesmas tentações do que nós, e tinha que ter uma vida regular com intimidade com o Senhor.


Por que o Ministério de Jesus era um sucesso?


Como Jesus tinha tal  comunhão com o Pai?


O  que precisamos fazer para continuar o que Ele fez?

1º ) JESUS JEJUOU EM SEU MINISTÉRIO

(Mateus 4:2)- E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

O quê é Jejum?
Prática de não se alimentar por certo tempo (1Rs 21.9). Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida (Is 58.3-7) e exclui a exibição (Mt 6.16-18). Em ocasiões especiais a igreja, seguindo o costume judaico, era convocada para jejuar (At 13.2-3; 14.23).


Nós podemos perceber que antes de Jesus começar o seu ministério foi levado para o deserto durante 40 dias (número que designa a provação do crente)  para ser tentado pelo diabo e ali no final dos quarenta dias teve fome, ou seja, levou  esse tempo todo sem comer para ter primazia sobre suas vontades carnais para que estas não prevalecessem sobre as vontades espirituais:

(Mateus 4:1) – “ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. (Mateus 4:2) - E, tendo Jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;”

Satanás tentou fazer que Jesus fracassasse em sua missão, só quando Deus tem um filho que vive em sua comunhão, sujeitando-O, o diabo não consegue derruba-lo porque o poder de Deus é maior em sua vida, na bíblia diz:

(Tiago 4:7)- Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

O que vem a ser “Sujeitar”?
Um dos sinônimos de sujeitar é Subjugar, que nada mais é que Impressionar intimamente; influir profundamente; Conter-se, refrear-se, reprimir-se.


Quando Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto sendo também homem se dispiu de toda vontade carnal através do jejum, deixou de comer ou seja, aquilo que a carne ou seu organismo carnal pedia que seu corpo se alimentasse, contudo resistiu esta vontade e achou graça e poder aos olhos do Pai através da sua submissão a vontade espiritual. Isso fez parte de um processo que mais a frente resultaria no sucesso do seu ministério aqui na terra começando pela resistência que Ele teve ao ser tentado pelo diabo e mais afrente no Getsêmani suportando toda aquela pressão pois sabia que era chegada a hora de morrer, mais a submissão do mestre levou-o a ser glorificado ao lado do Pai.
Concluimos essa parte com uma idéia que o jejum é ligado a obediência ao Espírito de Deus e negação total das vontades da carne.

2º) JESUS OROU EM SEU MINISTÉRIO
Outro ponto extremamente importante na vida de Jesus que Ele tinha um livre acesso com Deus por que quando não estava ensinando, curando Ele estava em algum local isolado mantendo a comunhão com o Pai por meio de oração.
(Lucas 5:16)-     Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava.
(Lucas 6:12)-     E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
    Muitos crentes querem poder do alto mas não busca, e só tem um meio de buscar poder que é a oração a Deus. O ministério de Jesus era um sucesso porque Ele vivia orando. Muitos crentes querem fazer a obra de Deus sem orar por algum objetivo ou finalidade e acaba se frustrando em suas campanhas. O reino de Deus é constituído de PALAVRA e PODER, e somente alcançamos poder por meio da oração que nada mais é que a pronunciação de nossas palavras.
    Existem crentes que falam que é só crer que as coisas acontecem. Essa idéia esta errada por que o CRER E ORAR é um conjunto como o fio e a tomada, o fio é a oração e a tomada é a fé, se não Jesus não precisaria se ausentar para orar e outros como Ana, rei Ezequias, Davi, Daniel etc...
Percebemos que em nossos dias poucos crentes oram com intenção de obter mais comunhão com Deus e muitos oram com intenção de alcançar favor de Deus a respeito de alguma dificuldade na vida.  A bíblia é o manual diário do crente e a oração é melhor meio de comunicação com o Pai para colocarmos em prática ou transformar em realidade aquilo que aprendemos no manual.
Jesus também advertiu seus discípulos que deviam sempre estarem orando para que eles não caíssem em tentação.
(Lucas 22:40)- E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
Jesus prova mais uma vez que a oração é a vitamina diária para o crente se manter espiritualmente e não cair na tentação do diabo, ou seja, se não orarmos nosso organismo espiritual fica fraco.
O apóstolo Paulo advertiu ao irmãos da igreja de tessalônica que orasse sem parar;
(I Tessalonicenses 5:17)-     Orai sem cessar.
Muitos crentes só vêem a igreja como o único lugar para orar pois reclamam que não existe tempo para conversar com Deus. Eu afirmo que não só na igreja mas em todo lugar que elevarmos a nossa mente até o trono da graça independente de estado pessoal ou tempo de oração, é suficiente para manter a comunhão com o Senhor e fortalecermos espiritualmente.
Oremos irmãos para que Deus possa nos usar para que seu nome seja glorificado por meio de milagres, pois se buscamos poder temos quer orar e muito, porque muita oração é igual muito poder, pouca oração pouco poder.
Muitos neófitos (novos-convertidos) alegam que não sabem orar, mas amados, orar é conversar com Deus por que Ele também é uma Pessoa e se você acha que não está sabendo orar quero te dizer que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Ore da maneira que seu coração propor e o Espírito Santo nos ajudará.

(RM 8:26) - E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

3º) JESUS ENSINOU EM SEU MINISTÉRIO

    Jesus em seu ministério além de jejuar, orar, Ele ensinava nas sinagogas e templos (lugar onde os judeus professavam suas religiões, ou seja , na igreja), e ensinava com autoridade.

(Lucas 4:32)-     E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade.

* Jesus ensinava nos templos e sinagogas

(Lucas 4:15) - E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.
(LC 21:37) -  E de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.

* Jesus ensinava aos discípulos;

(MT 5:2) -  E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

MC 1:21) -  Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
(MC 9:31) -  Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia.

 (Lucas 11:1) - E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.

 * Jesus ensinava  ao povo;

(MC 2:13) -  E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.

    O homem que tem um chamado de Deus para liderança, tem que buscar conhecimento para ensinar aos seus liderados, ou seja, aos seus discípulos, porque o ensinamento dá uma estrutura intelectual e cultural para consolidação da fé dos seus discípulos. O líder que não procura ensinar suas ovelhas, sua igreja se transforma num trem onde as pessoas somente entram   para chegar em algum lugar e não permanecem. Por isso Jesus chamou os doze, e à estes ensinou e esse ensinamento produziu frutos de consolidação e multiplicação elevando-se de 12 para 70 discípulos, e dos setenta muitos espalhados por todo o mundo. Não esqueçamos quanto a ordem e missão que Jesus deixou para os seus discípulos:

(Mateus 28:19) - Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:20) - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Jesus ensinou  para os outros ensinarem, ou seja, ensinar para ensinar. O ensinamento consolida toda uma cultura, seja essa moral ou religiosa, levando através de gerações a morte e a vida, a benção e a maldição.

(DT 6:7) -  E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.

Percebemos que no versículo acima conclui a idéia que Deus se preocupa com o ensinamento dos Seus princípios e mandamentos do povo de Israel para com seus descendentes afim de ao longo dos séculos ninguém esquecesse do Senhor teu Deus, ordenanças e promessas.

  4º) JESUS CUROU EM SEU MINISTÉRIO
Irmãos, quantas pessoas Jesus curou, quantas pessoas os seus discípulos empuseram as mãos em nome Dele e foram curadas, quantas pessoas hoje estão doentes e muito poucos curam em nome de Jesus? Essa é uma situação bastante delicada que a igreja vive hoje. Muitas igrejas estão sobre o julgo da frieza e incredulidade fazendo que os milagres não aconteçam, e por serem assim poucos irmãos buscam o dom da cura. Como assim buscar o Dom da cura? Nós crentes cheios do Espírito podemos buscar com zelo os melhores dons, o apóstolo Paulo disse:

(I Corintios 12:31) - Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.

O que vem a ser procurar?
procurar
v. 1. Tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. Tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. Tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. Tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. Tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. Tr.dir. Tentar. 7. Tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. Tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

O que vem a ser Zelo?
Dedicação ardente; desvelo, cuidado, diligência. S. m. pl. Ciúmes.

    Amados, sabendo que nós podemos buscar e receber do Senhor o Dom da cura, que busquemos pois o Senhor quer operar milagres e maravilhas com nossas vidas para que a missão que Ele nos incumbiu seja perfeita e semelhante ao ministério Dele.
    Existem muitas doenças que tem princípios malignos e as vezes na imposição de mãos para oração contra esta doença se manifesta um espírito malígno, então consequentemente uma coisa acompanha outra, ou seja, cura e expulsão de demônios. Jesus é um exemplo claro em:

(Lucas 6:17) - E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judéia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades, (Lucas 6:18) - Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados.

(Lucas 8:2) - E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;

(Lucas 11:14) - E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.

(Lucas 13:11) - E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. (Lucas 13:12) - E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. (Lucas 13:13) - E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. (Lucas 13:14) - E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. (Lucas 13:15) - Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? (Lucas 13:16) - E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?

    No entanto eu afirmo amados irmãos, que toda doença de origem natural tem princípio espiritual.

    O mundo está doente carnalmente, espiritualmente e emocionalmente. Deus precisa de você para glorificar o nome Dele no seu bairro, cidade, estado e país. Busquemos em oração com zelo o Dom da cura pois Deus pode se agradar da sua oração você amanhecer impondo as mãos nas pessoas e Deus começar a ministrar a cura com sua vida.

5º) JESUS ANUNCIOU EM SEU MINISTÉRIO

(LC 8:1) -  E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,

O que vem a ser anunciar?
1. fazer conhecer. 2. Tr. dir. Predizer. . Tr. dir. Servir de sinal; manifestar. Declarar, Pregar, proclamar.

    Nós sabemos bem que além de Jesus curar e ensinar Ele também percorria cidades e aldeias anunciando o evangelho do reino de Deus e o dia do Juízo de Deus. Porque não era necessário fazer milagres e cada um que Ele tinha operado virasse as costas e continuasse a viver no mesmo estado de vida pecadora. Jesus queria curar, ensinar e enviar discípulos para também anunciar o dia do Senhor para aqueles que ainda não tinha ouvido. Se a pessoa não ouve o Juízo do Senhor logicamente a consciência dela não à condena, por que ela não sabe, portanto está livre de compromisso, mas se ela houve o anuncio das boas novas e do dia do Senhor, esta tem compromisso de se arrepender e junto com Jesus também avisar as pessoas que não sabe que um dia o Senhor irá voltar para apanhar os seus e reger e julgar o mundo com o cetro de ferro jogando os rebeldes no lago de fogo com o diabo e os seus anjos maus.

(AP 20:10) -  E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

 (AP 20:15) -  E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

Amados, que o nosso nome já esteja escrito no livro da vida por que Jesus não deseja que ninguém se perca, Ele não tem prazer na queda do homem. Portanto se estiver em falta com Deus confesse ao seu advogado Jesus o Justo para te defender das acusações do diabo contra você.

(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
(I João 2:1) - MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.

Existe algo muito importante que o crente esquece muitas vezes que é a ordem que Jesus impôs para todos os discípulos de cumprir o IDE, ou seja, também anunciar e pregar as boas novas da salvação e o dia da vingança de Deus, pois isso é uma ordem por que se percebermos o verbo “IDE” está no imperativo que significa uma ordem imposta. Se nós discípulos de Cristo não ajudar anunciar sua palavra somos considerados desobedientes, e sabe o que acontece com os desobedientes?

(Tito 1:15)-     Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.  (TT 1:16) -  Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.

(I Pedro 4:16) - Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte. (1PE 4:17) -  Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?

Não esperemos por alguém para começar a fazer isso pois Jesus tem pressa pois olha a palavra Dele quando um jovem quis “sepultar” seu ente-querido:

(LC 9:60) -  Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.

Jesus mandou o jovem dar prioridade ao anuncio do reino de Deus. Portanto não esperemos e vamos avante.

Veja o que o apóstolo Paulo diz:
(1CO 9:16) -  Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!

Portanto amados anunciemos e não sejamos desobedientes a palavra de Deus para que dentro da igreja não sejamos condenados por Ele.


C O N C L U S Ã O

Irmãos, desejo muito que todos nós cumpramos essa missão árdua que Cristo nos deixou como modelo que é o seu ministério aqui na terra. Prossigamos para que continue este ministério latente em nossas vidas, Ele mesmo deixou claro que essa obra não é fácil pois Ele Declarou:

(JO 16:33) - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Se Jesus também como homem venceu o mundo e suas concupiscências nós também venceremos pela palavra da fé. Que Deus vos Abençoe, amém!

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A paz do Senhor irmãos!

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Deus os Abençõe!